Os contratos futuros de soja na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerraram o último dia com valorizações significativas tanto para o grão quanto para o farelo, enquanto o óleo registrou queda.
No cenário nacional, o mercado brasileiro de soja permanece com escassez de ofertas, destacando-se a ausência do produto da safra anterior, com apenas lotes da nova temporada disponíveis para negociação. Os analistas da Safras & Mercado observam movimentos pontuais, com produtores afastados do mercado e as tradings enfrentando dificuldades para oferta.
A conjuntura de preços no Brasil nesta terça-feira (26) foi influenciada pelos movimentos divergentes da Bolsa de Chicago e do dólar. Os valores apresentaram estabilidade a aumentos, sendo a alta de Chicago o principal impulsionador desse comportamento.
As cotações por saca de 60kg em diferentes regiões do país foram as seguintes:
Passo Fundo (RS): de R$ 143 para R$ 144
Região das Missões: de R$ 142 para R$ 143
Porto de Rio Grande: de R$ 148 para R$ 149
Cascavel (PR): de R$ 135 para R$ 136
Porto de Paranaguá (PR): de R$ 145 para R$ 146
Rondonópolis (MT): estável em R$ 130
Dourados (MS): de R$ 127 para R$ 128
Rio Verde (GO): de R$ 128 para R$ 129
Em Chicago, os contratos futuros de soja fecharam o dia em alta, impulsionados por condições climáticas adversas no Brasil, onde algumas lavouras enfrentam déficit hídrico devido à insuficiência de chuvas.
As inspeções de exportação norte-americanas de soja na semana encerrada em 21 de dezembro totalizaram 1.070.411 toneladas, refletindo uma queda em relação à semana anterior. No acumulado do ano-safra, iniciado em setembro, as inspeções registraram 22.252.411 toneladas, indicando uma diminuição em comparação ao mesmo período do ano anterior.
No mercado cambial, o dólar comercial encerrou o dia em declínio, negociado a R$ 4,8216 para venda e R$ 4,8196 para compra. As oscilações ao longo do dia refletiram a volatilidade da moeda norte-americana, com mínima em R$ 4,8171 e máxima em R$ 4,8615.
Fonte: https://visaoagro.com.br/destaque1/veja-como-ficaram-os-precos-da-soja-apos-o-natal/
