Ex-executivo da PepsiCo está processando a empresa, alegando que ela teria destruído sua carreira após questionar sua alegação de que ele teria criado o sabor picante do salgadinho. Salgadinhos Flamin’ Hot Cheetos são vistos próximos à entrada do mercado La Azteca, no sul de Los Angeles, em 22 de agosto de 2008.
Reed Saxon/ AP Photo
Um processo judicial pode, em breve, resolver uma disputa “apimentada” envolvendo a PepsiCo e um de seus antigos executivos, sobre quem teria inventado o sabor Flamin’ Hot do Cheetos.
Um ex-funcionário da PepsiCo está processando a empresa, afirmando que ela teria destruído sua carreira após questionar sua alegação de que ele teria criado o popular sabor picante do salgadinho.
Na última quinta-feira, a PepsiCo afirmou à Associated Press que não faria comentários sobre o processo judicial, que foi aberto em 18 de julho no Tribunal Superior da Califórnia.
De acordo com o processo, Richard Montañez começou a trabalhar na PepsiCo como zelador, na fábrica da Frito-Lay, em Ranch Cucamonga, Califórnia, em 1977. Montañez era filho de um imigrante mexicano e cresceu em um campo de trabalho migrante.
Segundo o documento, um dia, uma máquina na fábrica em que Montañez trabalhava quebrou e acabou deixando um lote de Cheetos sem sabor. Montañez diz que levou o lote para casa e polvilhou-o com pimenta em pó, tentando replicar o sabor de um popular salgadinho de milho temperado servido no México.
Em 1991, Montañez pediu uma reunião com o então presidente da PepsiCo, Roger Enrico, para apresentar o Cheetos picante, confiante de que seria um sucesso entre a comunidade latina no país.
Ainda de acordo com o processo judicial, Enrico concedeu a reunião, gostou da apresentação e determinou que a companhia começasse a produzir o novo sabor do salgadinho.
Montañez ainda afirma que a PepsiCo o enviou para fazer palestras e teria promovido ativamente sua história. Ao passo em que isso acontecia, no entanto, Montañez diz que o departamento de pesquisa e desenvolvimento da companhia o excluiu de suas discussões e testes do novo sabor.
A PepsiCo lançou o Flamin’ Hot Cheetos em 1992. Montañez diz que continuou a desenvolver lanches picantes, como o Flamin’ Hot Popcorn e lime and Chili Fritos e que, em 2000, foi promovido a gerente de desenvolvimento de negócios, no sul da Califórnia. Eventualmente, ele ainda se tornou vice-presidente de marketing e vendas multiculturais da PepsiCo.
Ainda segundo Montañez, a demanda por palestras era tão grande que, em 2019, ele se aposentou da PepsiCo para se tornar um palestrante motivacional em tempo integral.
Ele publicou um livro de memórias em 2021 e sua história de vida foi transformada em um filme em 2023, chamado “Flamin’ Hot”.
Segundo o processo, no entanto, a PepsiCo se voltou contra Montañez em 2021, cooperando com um artigo do Los Angeles Times que alegava que outros na empresa já estavam trabalhando na criação de salgadinhos picantes quando Montañez os abordou, e que eles é quem teriam criado o nome “Flamin’ Hot”.
Montañez afirmou que a reviravolta com a PepsiCo prejudicou sua carreira como palestrante e outras oportunidades potenciais, incluindo um documentário sobre sua vida.
Ele está buscando indenização por discriminação, fraude e difamação.
Reed Saxon/ AP Photo
Um processo judicial pode, em breve, resolver uma disputa “apimentada” envolvendo a PepsiCo e um de seus antigos executivos, sobre quem teria inventado o sabor Flamin’ Hot do Cheetos.
Um ex-funcionário da PepsiCo está processando a empresa, afirmando que ela teria destruído sua carreira após questionar sua alegação de que ele teria criado o popular sabor picante do salgadinho.
Na última quinta-feira, a PepsiCo afirmou à Associated Press que não faria comentários sobre o processo judicial, que foi aberto em 18 de julho no Tribunal Superior da Califórnia.
De acordo com o processo, Richard Montañez começou a trabalhar na PepsiCo como zelador, na fábrica da Frito-Lay, em Ranch Cucamonga, Califórnia, em 1977. Montañez era filho de um imigrante mexicano e cresceu em um campo de trabalho migrante.
Segundo o documento, um dia, uma máquina na fábrica em que Montañez trabalhava quebrou e acabou deixando um lote de Cheetos sem sabor. Montañez diz que levou o lote para casa e polvilhou-o com pimenta em pó, tentando replicar o sabor de um popular salgadinho de milho temperado servido no México.
Em 1991, Montañez pediu uma reunião com o então presidente da PepsiCo, Roger Enrico, para apresentar o Cheetos picante, confiante de que seria um sucesso entre a comunidade latina no país.
Ainda de acordo com o processo judicial, Enrico concedeu a reunião, gostou da apresentação e determinou que a companhia começasse a produzir o novo sabor do salgadinho.
Montañez ainda afirma que a PepsiCo o enviou para fazer palestras e teria promovido ativamente sua história. Ao passo em que isso acontecia, no entanto, Montañez diz que o departamento de pesquisa e desenvolvimento da companhia o excluiu de suas discussões e testes do novo sabor.
A PepsiCo lançou o Flamin’ Hot Cheetos em 1992. Montañez diz que continuou a desenvolver lanches picantes, como o Flamin’ Hot Popcorn e lime and Chili Fritos e que, em 2000, foi promovido a gerente de desenvolvimento de negócios, no sul da Califórnia. Eventualmente, ele ainda se tornou vice-presidente de marketing e vendas multiculturais da PepsiCo.
Ainda segundo Montañez, a demanda por palestras era tão grande que, em 2019, ele se aposentou da PepsiCo para se tornar um palestrante motivacional em tempo integral.
Ele publicou um livro de memórias em 2021 e sua história de vida foi transformada em um filme em 2023, chamado “Flamin’ Hot”.
Segundo o processo, no entanto, a PepsiCo se voltou contra Montañez em 2021, cooperando com um artigo do Los Angeles Times que alegava que outros na empresa já estavam trabalhando na criação de salgadinhos picantes quando Montañez os abordou, e que eles é quem teriam criado o nome “Flamin’ Hot”.
Montañez afirmou que a reviravolta com a PepsiCo prejudicou sua carreira como palestrante e outras oportunidades potenciais, incluindo um documentário sobre sua vida.
Ele está buscando indenização por discriminação, fraude e difamação.
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