O valor é recorde e 25 vezes maior que uma penalidade anterior aplicada a outra companhia aérea por violações de direitos de deficientes. Aviões da American Airlines no pátio do Aeroporto de Phoenix, nos EUA, em 17 de julho. Não se sabe qual o modelo da aeronave que sofreu interferência de um mecânico.
Ross D. Franklin/Arquivo/AP Photo
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (23) que multou a American Airlines em US$ 50 milhões pelo tratamento dado pela companhia aérea a passageiros com deficiência.
O valor recorde é consequência, entre outras acusações, da falta de assistência adequada aos passageiros e manuseio incorreto de cadeiras de rodas.
A multa é 25 vezes maior que uma penalidade anterior aplicada a outra companhia aérea por violações de direitos de deficientes, estabelecendo um “novo precedente” para futuras aplicações, disse o departamento.
“A era de tolerância ao tratamento inadequado de passageiros com deficiência nas companhias aéreas acabou”, disse o Secretário de Transportes, Pete Buttigieg.
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“Ao estabelecer penalidades em níveis que vão além do mero custo de fazer negócios para as companhias aéreas, nosso objetivo é mudar a forma como o setor se comporta”, disse Buttigieg.
De acordo com os termos do acordo, a American pagará US$ 25 milhões ao longo de três anos e terá de investir outros US$ 25 milhões na solução de problemas e compensar os passageiros afetados.
O Departamento de Transportes disse que descobriu casos de “assistência física insegura que, às vezes, resultaram em ferimentos e tratamento indigno de usuários de cadeiras de rodas, além de falhas repetidas no fornecimento de assistência imediata para cadeirantes”.
A empresa também não tratou adequadamente milhares de cadeiras de rodas, danificando-as ou atrasando sua devolução, o que a coloca entre as companhias aéreas norte-americanas com pior desempenho nesse quesito, segundo o departamento.
O departamento tem investigações ativas sobre violações semelhantes em outras companhias aéreas dos EUA, mas não quis identificá-las no momento.
A American Airlines, que não admitiu responsabilidade ao chegar ao acordo com o departamento, disse que neste ano está investindo mais de US$ 175 milhões “em serviços, infraestrutura, treinamento e novas tecnologias para apoiar os passageiros que usam dispositivos de mobilidade ao viajar”.
A companhia aérea acrescentou que melhorou sua taxa de manuseio de cadeiras de rodas em mais de 20% desde 2022 e observou que recebeu 7,9 milhões de solicitações antecipadas de assistência para cadeiras de rodas no ano passado.
Ross D. Franklin/Arquivo/AP Photo
O Departamento de Transportes dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (23) que multou a American Airlines em US$ 50 milhões pelo tratamento dado pela companhia aérea a passageiros com deficiência.
O valor recorde é consequência, entre outras acusações, da falta de assistência adequada aos passageiros e manuseio incorreto de cadeiras de rodas.
A multa é 25 vezes maior que uma penalidade anterior aplicada a outra companhia aérea por violações de direitos de deficientes, estabelecendo um “novo precedente” para futuras aplicações, disse o departamento.
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O Departamento de Transportes disse que descobriu casos de “assistência física insegura que, às vezes, resultaram em ferimentos e tratamento indigno de usuários de cadeiras de rodas, além de falhas repetidas no fornecimento de assistência imediata para cadeirantes”.
A empresa também não tratou adequadamente milhares de cadeiras de rodas, danificando-as ou atrasando sua devolução, o que a coloca entre as companhias aéreas norte-americanas com pior desempenho nesse quesito, segundo o departamento.
O departamento tem investigações ativas sobre violações semelhantes em outras companhias aéreas dos EUA, mas não quis identificá-las no momento.
A American Airlines, que não admitiu responsabilidade ao chegar ao acordo com o departamento, disse que neste ano está investindo mais de US$ 175 milhões “em serviços, infraestrutura, treinamento e novas tecnologias para apoiar os passageiros que usam dispositivos de mobilidade ao viajar”.
A companhia aérea acrescentou que melhorou sua taxa de manuseio de cadeiras de rodas em mais de 20% desde 2022 e observou que recebeu 7,9 milhões de solicitações antecipadas de assistência para cadeiras de rodas no ano passado.
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