Segundo Alckmin, quando plenamente implementado, o acordo poderá elevar as exportações brasileiras para a União Europeia em 6,7% na agricultura, 14,8% nos serviços e 26,6% na indústria de transformação. Acordo Mercosul-UE agrada ao agro e à indústria, avaliam Fávaro e Alckmin
Integrantes do governo e do Congresso comemoraram nesta sexta-feira (6) o fechamento do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE). O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disseram que os termos do acordo agradam ao agronegócio e à indústria.
Veja a repercussão:
‘O maior acordo entre povos de todo o mundo’
Alckmin, que também é ministro da Indústria e do Comércio Exterior, classificou o acordo como um exemplo de diálogo em um cenário global marcado por tensões geopolíticas.
“É o maior acordo entre povos de todo o mundo. Quero também destacar o grande significado disso em um mundo fragmentado e polarizado. Isso é prova de diálogo”, afirmou. Ele também exaltou a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo. “Se ele não fosse presidente do Brasil, dificilmente esse acordo teria saído.”
Segundo Alckmin, quando plenamente implementado, o acordo poderá elevar as exportações brasileiras para a União Europeia em 6,7% na agricultura, 14,8% nos serviços e 26,6% na indústria de transformação.
O vice-presidente também minimizou a influência das tensões políticas globais e de movimentos protecionistas, como a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, no ritmo das negociações.
Acordo entre Mercosul e União Europeia é comemorado por setores da economia brasileira
Oportunidades para o agronegócio
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, destacou os ganhos para o agronegócio brasileiro. “Esse acordo prevê mais liberdade comercial, por exemplo, zero tarifa para frutas, café e outros produtos brasileiros, além de cotas importantes para açúcar, carne de frango, carne bovina e etanol. Nós vamos mostrar a nossa competência e poder acessar esse mercado tão importante que é a União Europeia”, afirmou.
Fávaro também ressaltou que o momento é de aproveitar as oportunidades econômicas abertas pelo acordo. “O Brasil e o Mercosul ganham muito com esse acordo formalizado”, concluiu.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, apontou que o acordo vai além de questões comerciais, representando um símbolo de integração e cooperação. “Em um mundo conflituoso, o Acordo UE-Mercosul se traduz pela integração e cooperação para o crescimento econômico, geração de empregos e erradicação da miséria. Os parlamentos, de lá e de cá, agora darão seguimento às novas etapas. Comemoremos”, disse.
O senador Nelsinho Trad, representante do Brasil no Parlamento do Mercosul (Parlasul), enfatizou o impacto positivo para o agronegócio. “A certeza de que, vencidos os ritos do trâmite legislativo tanto no bloco europeu quanto no Mercosul, o setor do agronegócio brasileiro, principalmente, será o grande beneficiado da conclusão desse acordo”, afirmou.
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ressaltou que o acordo representa uma nova era nas relações comerciais entre os blocos, trazendo benefícios econômicos e sociais para os países envolvidos.
“O pacto histórico inaugura a possibilidade do engrandecimento singular das relações comerciais entre os países integrantes dos blocos, elevando as interações a um novo patamar de desenvolvimento”, declarou o presidente do Congresso.
Leia também:
Mercosul e União Europeia: quais os próximos passos na implementação do acordo
Mercosul e União Europeia anunciam acordo de livre comércio depois de 25 anos de negociações
Próximos passos
Agora, o acordo segue para aprovação nos parlamentos dos países membros de ambos os blocos, em um processo que pode levar anos, mas que é visto como um passo fundamental para estreitar os laços entre América do Sul e Europa. Especialistas destacam que, apesar dos desafios políticos, a celebração do pacto reforça o protagonismo do Brasil no cenário global.
Com o novo cenário, governo e setor produtivo esperam potencializar o crescimento econômico e fortalecer a posição estratégica do Brasil no comércio internacional.
Integrantes do governo e do Congresso comemoraram nesta sexta-feira (6) o fechamento do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE). O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disseram que os termos do acordo agradam ao agronegócio e à indústria.
Veja a repercussão:
‘O maior acordo entre povos de todo o mundo’
Alckmin, que também é ministro da Indústria e do Comércio Exterior, classificou o acordo como um exemplo de diálogo em um cenário global marcado por tensões geopolíticas.
“É o maior acordo entre povos de todo o mundo. Quero também destacar o grande significado disso em um mundo fragmentado e polarizado. Isso é prova de diálogo”, afirmou. Ele também exaltou a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo. “Se ele não fosse presidente do Brasil, dificilmente esse acordo teria saído.”
Segundo Alckmin, quando plenamente implementado, o acordo poderá elevar as exportações brasileiras para a União Europeia em 6,7% na agricultura, 14,8% nos serviços e 26,6% na indústria de transformação.
O vice-presidente também minimizou a influência das tensões políticas globais e de movimentos protecionistas, como a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, no ritmo das negociações.
Acordo entre Mercosul e União Europeia é comemorado por setores da economia brasileira
Oportunidades para o agronegócio
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura, destacou os ganhos para o agronegócio brasileiro. “Esse acordo prevê mais liberdade comercial, por exemplo, zero tarifa para frutas, café e outros produtos brasileiros, além de cotas importantes para açúcar, carne de frango, carne bovina e etanol. Nós vamos mostrar a nossa competência e poder acessar esse mercado tão importante que é a União Europeia”, afirmou.
Fávaro também ressaltou que o momento é de aproveitar as oportunidades econômicas abertas pelo acordo. “O Brasil e o Mercosul ganham muito com esse acordo formalizado”, concluiu.
A ministra do Planejamento, Simone Tebet, apontou que o acordo vai além de questões comerciais, representando um símbolo de integração e cooperação. “Em um mundo conflituoso, o Acordo UE-Mercosul se traduz pela integração e cooperação para o crescimento econômico, geração de empregos e erradicação da miséria. Os parlamentos, de lá e de cá, agora darão seguimento às novas etapas. Comemoremos”, disse.
O senador Nelsinho Trad, representante do Brasil no Parlamento do Mercosul (Parlasul), enfatizou o impacto positivo para o agronegócio. “A certeza de que, vencidos os ritos do trâmite legislativo tanto no bloco europeu quanto no Mercosul, o setor do agronegócio brasileiro, principalmente, será o grande beneficiado da conclusão desse acordo”, afirmou.
O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ressaltou que o acordo representa uma nova era nas relações comerciais entre os blocos, trazendo benefícios econômicos e sociais para os países envolvidos.
“O pacto histórico inaugura a possibilidade do engrandecimento singular das relações comerciais entre os países integrantes dos blocos, elevando as interações a um novo patamar de desenvolvimento”, declarou o presidente do Congresso.
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Próximos passos
Agora, o acordo segue para aprovação nos parlamentos dos países membros de ambos os blocos, em um processo que pode levar anos, mas que é visto como um passo fundamental para estreitar os laços entre América do Sul e Europa. Especialistas destacam que, apesar dos desafios políticos, a celebração do pacto reforça o protagonismo do Brasil no cenário global.
Com o novo cenário, governo e setor produtivo esperam potencializar o crescimento econômico e fortalecer a posição estratégica do Brasil no comércio internacional.
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