Propriedades do interior de São Paulo mantém plantações de café e cultivam grãos para consumo próprio, além de atenderem clientela que também gosta de produtos diferenciados. Propriedades do interior de São Paulo mantém plantações de café e cultivam grãos para consumo próprio
Reprodução/TV TEM
As plantações de café, que no passado se destacavam no interior de São Paulo, praticamente desapareceram de algumas regiões do estado nos últimos anos. No entanto, muitas propriedades pequenas ainda estão com seus cafezais. São plantações para fornecer grãos para consumo próprio, e também atender uma clientela que gosta de um produto diferenciado.
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O aroma inconfundível se espalha assim que o torrador é aberto e os grãos despejados na peneira. Se tem uma coisa que não pode faltar no sítio da família de Sérgio Liso, é café quentinho no centro da mesa.
O produto é cultivado há 25 anos na propriedade, que tem quase 10 mil pés da variedade Icatu, que surgiu no Brasil como uma mistura das tradicionais – Arábica e Robusta.
Quando Sérgio começou a trabalhar na roça, o café era a principal cultura agrícola no estado, e foi assim até a década de 70, quando os produtores enfrentaram fortes geadas, que destruíram a maioria das lavouras.
Hoje em dia é difícil encontrar um cafezal na região de São José do Rio Preto (SP), onde a cana-de-açúcar se tornou predominante, mas Sérgio prefere manter a tradição familiar. Embora atualmente, nas grandes propriedades, a tecnologia tenha modernizado as etapas do cultivo de café, nas pequenas lavouras do noroeste paulista ainda se preserva a forma antiga de trabalhar com os grãos.
Depois de seco, o café é torrado, e no sítio do Sérgio esse processo também é feito à moda antiga. Ele torra apenas a quantidade consumida pela família e por amigos que se tornaram clientes.
Para atender o público que prefere um cafezinho mais artesanal ao invés do produto industrializado, uma beneficiadora em descasca e classifica os grãos que são vendidos ainda verdes para pequenos comerciantes que fazem a torrefação.
Toda a produção de café do sítio da produtora rural, Rosimeire Francisco, por exemplo, abastece esse nicho do mercado. Sua família cultiva café há quase cinco décadas, e a lavoura é dividida em duas variedades: Conilon e Catuaí Vermelho.
Além de negociar a colheita com a beneficiadora, também vendem frações menores para pessoas conhecidas que apreciam o café que vem direto da roça.
Acostumada a consumir a bebida com o grão puro, sem misturas e beneficiado de um jeito mais rústico, Rosi ainda garante que existe diferença de sabor (assista ao vídeo abaixo).
Veja a reportagem exibida no programa em 25/08/2024:
A tradição do cultivo do café em propriedades que colhem e torram o grão
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As plantações de café, que no passado se destacavam no interior de São Paulo, praticamente desapareceram de algumas regiões do estado nos últimos anos. No entanto, muitas propriedades pequenas ainda estão com seus cafezais. São plantações para fornecer grãos para consumo próprio, e também atender uma clientela que gosta de um produto diferenciado.
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O aroma inconfundível se espalha assim que o torrador é aberto e os grãos despejados na peneira. Se tem uma coisa que não pode faltar no sítio da família de Sérgio Liso, é café quentinho no centro da mesa.
O produto é cultivado há 25 anos na propriedade, que tem quase 10 mil pés da variedade Icatu, que surgiu no Brasil como uma mistura das tradicionais – Arábica e Robusta.
Quando Sérgio começou a trabalhar na roça, o café era a principal cultura agrícola no estado, e foi assim até a década de 70, quando os produtores enfrentaram fortes geadas, que destruíram a maioria das lavouras.
Hoje em dia é difícil encontrar um cafezal na região de São José do Rio Preto (SP), onde a cana-de-açúcar se tornou predominante, mas Sérgio prefere manter a tradição familiar. Embora atualmente, nas grandes propriedades, a tecnologia tenha modernizado as etapas do cultivo de café, nas pequenas lavouras do noroeste paulista ainda se preserva a forma antiga de trabalhar com os grãos.
Depois de seco, o café é torrado, e no sítio do Sérgio esse processo também é feito à moda antiga. Ele torra apenas a quantidade consumida pela família e por amigos que se tornaram clientes.
Para atender o público que prefere um cafezinho mais artesanal ao invés do produto industrializado, uma beneficiadora em descasca e classifica os grãos que são vendidos ainda verdes para pequenos comerciantes que fazem a torrefação.
Toda a produção de café do sítio da produtora rural, Rosimeire Francisco, por exemplo, abastece esse nicho do mercado. Sua família cultiva café há quase cinco décadas, e a lavoura é dividida em duas variedades: Conilon e Catuaí Vermelho.
Além de negociar a colheita com a beneficiadora, também vendem frações menores para pessoas conhecidas que apreciam o café que vem direto da roça.
Acostumada a consumir a bebida com o grão puro, sem misturas e beneficiado de um jeito mais rústico, Rosi ainda garante que existe diferença de sabor (assista ao vídeo abaixo).
Veja a reportagem exibida no programa em 25/08/2024:
A tradição do cultivo do café em propriedades que colhem e torram o grão
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