O empréstimo, que ainda precisa do aval do conselho do Fundo, permitirá uma ‘moeda mais saudável’, além de uma ‘melhora no processo de desinflação’, afirmou o ministro da Economia do país, Luis Caputo. Casa Rosada, na Argentina
Rafael Leal/g1
O governo argentino anunciou nesta sexta-feira (11) que alcançou um acordo de US$ 20 bilhões (R$ 117,5 bilhões) com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Informou também que irá flexibilizar os controles cambiais, com um esquema de flutuação administrada para o valor do dólar.
Esse empréstimo, que ainda precisa do aval do conselho do Fundo, permitirá a “recapitalização do Banco Central para ter uma moeda mais saudável e continuar o processo de desinflação”, disse o ministro da Economia, Luis Caputo, em coletiva de imprensa.
“É isso que nos permitirá, a partir de segunda-feira (14), acabar com o cepo cambial [controle de divisas] que tanto dano causou”, acrescentou.
O dólar “poderá flutuar dentro de uma banda móvel entre 1.000 e 1.400 pesos, cujos limites serão ampliados a um ritmo de 1% ao mês”, detalhou o Banco Central em um comunicado.
Nesta sexta-feira, o dólar oficial estava cotado a 1.097,50 pesos argentinos, enquanto o “blue” (informal) estava em 1.375 pesos por dólar.
Com isso, segundo o BC argentino, será possível:
eliminar o dólar diferencial para exportadores;
retirar as restrições cambiais para pessoas físicas [não jurídicas];
permitir a distribuição de lucros a acionistas estrangeiros a partir dos exercícios financeiros iniciados em 2025;
e flexibilizar os prazos para o pagamento de operações de comércio exterior.
PIB da Argentina tem queda de 1,7% em 2024, primeiro ano de Javier Milei
Do total do empréstimo, o FMI desembolsará US$ 15 bilhões (R$ 88 bilhões) para livre disponibilidade em 2025.
O ministro Caputo havia manifestado o desejo de que o Fundo liberasse um desembolso inicial superior a 40% do acordo, para pagar obrigações com o próprio FMI e fortalecer as reservas do Banco Central em meio a uma corrida contra o peso.
Em meio às turbulências financeiras internacionais provocadas pela política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é esperada na segunda-feira a visita a Buenos Aires do secretário do Tesouro Scott K.H. Bessent.
O secretário viaja ao país sul-americano para oferecer seu “apoio total às audaciosas reformas econômicas da Argentina”, informou um comunicado de sua pasta.
Rafael Leal/g1
O governo argentino anunciou nesta sexta-feira (11) que alcançou um acordo de US$ 20 bilhões (R$ 117,5 bilhões) com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Informou também que irá flexibilizar os controles cambiais, com um esquema de flutuação administrada para o valor do dólar.
Esse empréstimo, que ainda precisa do aval do conselho do Fundo, permitirá a “recapitalização do Banco Central para ter uma moeda mais saudável e continuar o processo de desinflação”, disse o ministro da Economia, Luis Caputo, em coletiva de imprensa.
“É isso que nos permitirá, a partir de segunda-feira (14), acabar com o cepo cambial [controle de divisas] que tanto dano causou”, acrescentou.
O dólar “poderá flutuar dentro de uma banda móvel entre 1.000 e 1.400 pesos, cujos limites serão ampliados a um ritmo de 1% ao mês”, detalhou o Banco Central em um comunicado.
Nesta sexta-feira, o dólar oficial estava cotado a 1.097,50 pesos argentinos, enquanto o “blue” (informal) estava em 1.375 pesos por dólar.
Com isso, segundo o BC argentino, será possível:
eliminar o dólar diferencial para exportadores;
retirar as restrições cambiais para pessoas físicas [não jurídicas];
permitir a distribuição de lucros a acionistas estrangeiros a partir dos exercícios financeiros iniciados em 2025;
e flexibilizar os prazos para o pagamento de operações de comércio exterior.
PIB da Argentina tem queda de 1,7% em 2024, primeiro ano de Javier Milei
Do total do empréstimo, o FMI desembolsará US$ 15 bilhões (R$ 88 bilhões) para livre disponibilidade em 2025.
O ministro Caputo havia manifestado o desejo de que o Fundo liberasse um desembolso inicial superior a 40% do acordo, para pagar obrigações com o próprio FMI e fortalecer as reservas do Banco Central em meio a uma corrida contra o peso.
Em meio às turbulências financeiras internacionais provocadas pela política tarifária do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é esperada na segunda-feira a visita a Buenos Aires do secretário do Tesouro Scott K.H. Bessent.
O secretário viaja ao país sul-americano para oferecer seu “apoio total às audaciosas reformas econômicas da Argentina”, informou um comunicado de sua pasta.
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