O Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) sinalizou nesta quarta-feira (31) que é preciso “acompanhamento diligente e ainda maior cautela” em relação aos cenários fora e dentro do Brasil, reduzindo ainda mais as esperanças de que a taxa básica de juros possa cair ainda em 2024, como desejaria o governo Lula.
O comunicado divulgado junto com a decisão unânime de manter mais uma vez as taxas de juros em 10,5% não trouxe uma sinalização clara de que os juros poderiam voltar a subir, temor que já começava a rondar integrantes da equipe econômica do governo.
Para evitar qualquer sinal de subida dos juros em um futuro próximo, os sinais de compromisso fiscal com contas públicas equilibradas foram fortes nas últimas semanas, com maior ênfase no congelamento de R$ 15 bilhões no orçamento e até uma citação de Lula em pronunciamento em rede nacional a respeito de seu compromisso com a responsabilidade fiscal.
A boa notícia da quarta foi a sinalização, por parte do FED, Banco Central dos EUA, de um possível início de quedas de juros já em setembro.
Ao lado da nova mensagem do governo de enfatizar a preocupação fiscal, os dois elementos ajudam a estabilizar as decisões do Copom, mesmo com o real ainda sofrendo com desvalorização.
Taxa Selic: entenda o que é a taxa básica de juros da economia brasileira
É certo que a decisão causa nova frustração no governo, que gostaria de ver um alívio nas taxas de juros ainda neste ano. Depois de tanto esforço para cortar o Orçamento em ano eleitoral, Lula deve voltar a reclamar de juros altos.
Com Selic inalterada, Brasil cai para 3º no ranking de maiores juros reais do mundo; veja lista
O comunicado divulgado junto com a decisão unânime de manter mais uma vez as taxas de juros em 10,5% não trouxe uma sinalização clara de que os juros poderiam voltar a subir, temor que já começava a rondar integrantes da equipe econômica do governo.
Para evitar qualquer sinal de subida dos juros em um futuro próximo, os sinais de compromisso fiscal com contas públicas equilibradas foram fortes nas últimas semanas, com maior ênfase no congelamento de R$ 15 bilhões no orçamento e até uma citação de Lula em pronunciamento em rede nacional a respeito de seu compromisso com a responsabilidade fiscal.
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