Nesta quarta, também passam a valer as tarifas recíprocas individualizadas, mais altas, impostas aos países com os quais os EUA têm maiores déficits comerciais. Bolsa de valores na Ásia
Reuters
As principais bolsas de valores asiáticas abriram em queda nesta quarta-feira (9), dia em que começam a valer as tarifas de 104% dos Estados Unidos contra a China. Às 22h30, alguns índices despencavam com queda superior a 4%.
A medida foi confirmada na véspera pela Casa Branca, após o país asiático não desistir da retaliação aos EUA dentro do prazo estabelecido pelo presidente Donald Trump — que era até as 13h desta terça-feira (8).
📉 Veja o desempenho das principais bolsas asiáticas por volta das 22h30:
🇭🇰 Hang Seng, de Hong Kong, caía 4%
🇨🇳 CSI 1000, da China, caía 5%
🇯🇵 Nikkei 225, do Japão, caía 3,65%
🇬🇸 Kospi, da Coreia do Sul, caía 1,02%
Mesmo com a pressão de Trump, a China já havia dito, na madrugada de segunda para terça, que não voltaria atrás em sua decisão e que estaria pronta para seguir respondendo aos aumentos tarifários, apesar de considerar que “em uma guerra comercial não há vencedores”.
Na terça (8), Trump afirmou acreditar que a China vai aceitar acordo.
Nesta quarta, também passam a valer as tarifas recíprocas individualizadas, mais altas, impostas aos países com os quais os EUA têm maiores déficits comerciais.
Esse novo capítulo do “tarifaço global” dos EUA começou no último dia 2 de abril, quando Trump anunciou taxas de importação sobre 180 países de todo o mundo.
A Ásia foi o continente que recebeu as maiores tarifas. A taxa anunciada por Trump para a China no dia foi de 34%, o que faria com que os produtos chineses fossem taxados pelos EUA em 54%, no total.
Na sexta-feira (4), a China anunciou que iria impor tarifas também de 34% sobre os produtos americanos, como resposta ao tarifaço.
Trump, então, ameaçou cobrar taxas extras de 50% à China se o país não recuasse da retaliação nesta terça (8). Como Pequim não desistiu, as tarifas de 104% entraram em vigor.
Como a tarifa para a China chegou a 104%:
No início de fevereiro, os EUA aplicaram uma taxa extra de 10% sobre as importações vindas da China, que se somou à tarifa de 10% que já era cobrada do país, chegando a 20%;
Na quarta-feira da semana passada, dia 2 de abril, Trump anunciou seu plano de “tarifas recíprocas” que incluía uma taxa extra de 34% à China, elevando a alíquota sobre os produtos do país asiático a 54%;
Agora, após a retaliação chinesa que também impôs tarifas de 34% sobre os EUA, a Casa Branca confirmou mais 50% em taxas sobre as importações chinesas, deixando a tarifa sobre o país no patamar de 104%.
China promete lutar até o fim contra tarifas de Trump
Tarifas movimentam mercado financeiro
O tarifaço de Donald Trump e as reações dos países atingidos têm movimentado o mercado financeiro, com investidores receosos de que as medidas possam gerar uma guerra comercial generalizada.
Depois de três dias de quedas fortes nas bolsas internacionais, os negócios estavam menos turbulentos nesta terça-feira (8), guiados por uma percepção de que os EUA poderiam avançar nas negociações com outros países sobre as tarifas.
As principais bolsas da Ásia e da Europa chegaram a fechar em alta. Tudo foi por água abaixo quando foram confirmadas as tarifas ampliadas à China. As bolsas de Nova York fecharam em baixa, com o S&P 500 batendo abaixo de 5.000 pela primeira vez em quase um ano.
Os índices de ações dos EUA viram sua capitalização encolher mais US$ 852 bilhões nesta terça. A perda acumulada já alcança US$ 10,8 trilhões desde 20 de janeiro, dia em que o presidente Donald Trump assumiu a Casa Branca, segundo dados compilados pela consultoria Elos Ayta.
O tombo é puxado pelas sete gigantes da tecnologia: Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon, Alphabet (Google), Meta (Facebook) e Tesla.
Juntas, as companhias perderam US$ 320 bilhões só nesta segunda. Desde janeiro, o grupo viu seu valor de mercado encolher US$ 4,55 trilhões.
No Brasil, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, fechou em queda novamente, aos 123.932 pontos. Já o dólar chegou a bater os R$ 6, mas encerrou a R$ 5,9973.
Reuters
As principais bolsas de valores asiáticas abriram em queda nesta quarta-feira (9), dia em que começam a valer as tarifas de 104% dos Estados Unidos contra a China. Às 22h30, alguns índices despencavam com queda superior a 4%.
A medida foi confirmada na véspera pela Casa Branca, após o país asiático não desistir da retaliação aos EUA dentro do prazo estabelecido pelo presidente Donald Trump — que era até as 13h desta terça-feira (8).
📉 Veja o desempenho das principais bolsas asiáticas por volta das 22h30:
🇭🇰 Hang Seng, de Hong Kong, caía 4%
🇨🇳 CSI 1000, da China, caía 5%
🇯🇵 Nikkei 225, do Japão, caía 3,65%
🇬🇸 Kospi, da Coreia do Sul, caía 1,02%
Mesmo com a pressão de Trump, a China já havia dito, na madrugada de segunda para terça, que não voltaria atrás em sua decisão e que estaria pronta para seguir respondendo aos aumentos tarifários, apesar de considerar que “em uma guerra comercial não há vencedores”.
Na terça (8), Trump afirmou acreditar que a China vai aceitar acordo.
Nesta quarta, também passam a valer as tarifas recíprocas individualizadas, mais altas, impostas aos países com os quais os EUA têm maiores déficits comerciais.
Esse novo capítulo do “tarifaço global” dos EUA começou no último dia 2 de abril, quando Trump anunciou taxas de importação sobre 180 países de todo o mundo.
A Ásia foi o continente que recebeu as maiores tarifas. A taxa anunciada por Trump para a China no dia foi de 34%, o que faria com que os produtos chineses fossem taxados pelos EUA em 54%, no total.
Na sexta-feira (4), a China anunciou que iria impor tarifas também de 34% sobre os produtos americanos, como resposta ao tarifaço.
Trump, então, ameaçou cobrar taxas extras de 50% à China se o país não recuasse da retaliação nesta terça (8). Como Pequim não desistiu, as tarifas de 104% entraram em vigor.
Como a tarifa para a China chegou a 104%:
No início de fevereiro, os EUA aplicaram uma taxa extra de 10% sobre as importações vindas da China, que se somou à tarifa de 10% que já era cobrada do país, chegando a 20%;
Na quarta-feira da semana passada, dia 2 de abril, Trump anunciou seu plano de “tarifas recíprocas” que incluía uma taxa extra de 34% à China, elevando a alíquota sobre os produtos do país asiático a 54%;
Agora, após a retaliação chinesa que também impôs tarifas de 34% sobre os EUA, a Casa Branca confirmou mais 50% em taxas sobre as importações chinesas, deixando a tarifa sobre o país no patamar de 104%.
China promete lutar até o fim contra tarifas de Trump
Tarifas movimentam mercado financeiro
O tarifaço de Donald Trump e as reações dos países atingidos têm movimentado o mercado financeiro, com investidores receosos de que as medidas possam gerar uma guerra comercial generalizada.
Depois de três dias de quedas fortes nas bolsas internacionais, os negócios estavam menos turbulentos nesta terça-feira (8), guiados por uma percepção de que os EUA poderiam avançar nas negociações com outros países sobre as tarifas.
As principais bolsas da Ásia e da Europa chegaram a fechar em alta. Tudo foi por água abaixo quando foram confirmadas as tarifas ampliadas à China. As bolsas de Nova York fecharam em baixa, com o S&P 500 batendo abaixo de 5.000 pela primeira vez em quase um ano.
Os índices de ações dos EUA viram sua capitalização encolher mais US$ 852 bilhões nesta terça. A perda acumulada já alcança US$ 10,8 trilhões desde 20 de janeiro, dia em que o presidente Donald Trump assumiu a Casa Branca, segundo dados compilados pela consultoria Elos Ayta.
O tombo é puxado pelas sete gigantes da tecnologia: Apple, Microsoft, Nvidia, Amazon, Alphabet (Google), Meta (Facebook) e Tesla.
Juntas, as companhias perderam US$ 320 bilhões só nesta segunda. Desde janeiro, o grupo viu seu valor de mercado encolher US$ 4,55 trilhões.
No Brasil, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores, fechou em queda novamente, aos 123.932 pontos. Já o dólar chegou a bater os R$ 6, mas encerrou a R$ 5,9973.
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