Estudo divulgado nesta sexta (11) mapeia demandas do setor para os próximos anos. Indústria também estima que quase 610 mil vagas de trabalho serão criadas entre 2025 e 2027. Setor da indústria gerou mais de 10 mil empregos de carteira assinada.
Reprodução/TV Verdes Mares
Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta sexta-feira (11) estima que, entre 2025 e 2027, mais de 14 milhões de brasileiros precisarão se qualificar para se manter ou entrar em vagas de trabalho no setor industrial.
O levantamento aponta que a indústria precisará de 2,2 milhões de profissionais com qualificação inicial para ocupar novos postos ou para substituir trabalhadores que vão sair do mercado.
Até 2027, a CNI também projeta que 11,8 milhões de profissionais — já na indústria ou com formação — precisarão investir em novas qualificações para se manterem competitivos no mercado de trabalho.
Os dados constam do Mapa do Trabalho Industrial 2025-2027, da CNI, que serve para identificar demandas futuras por mão de obra e orientar investimentos em formação profissional para o setor nos próximos anos.
As projeções levam em conta as expectativas de crescimento da economia e do mercado de trabalho no Brasil, além do futuro cenário industrial com, por exemplo, a entrada de novas tecnologias.
Produtividade sobe 22% com adoção de tecnologias da indústria 4.0
Entre 2025 e 2027, a CNI projeta que o setor industrial deve registrar um crescimento econômico médio de quase 2%.
👨🏭No mesmo período, a expectativa é que sejam criadas 609.435 novas vagas na área ou em ocupações relacionadas ao setor. Esse estoque positivo de vagas está dentro dos 2,2 milhões de profissionais que precisarão ser qualificados para entrar no mercado industrial.
A pesquisa indica que a crescimento no número de postos de trabalho industriais será maior em vagas destinadas a pessoas com ensino superior (5%).
Haverá alta também em vagas de nível técnico (4,4%), médio (4,1%) e fundamental (2,4%).
Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, até 2027, as áreas com maior demanda por qualificação profissional (para novas vagas ou para aprimoramento) serão:
logística e transporte (3,3 milhões de pessoas);
construção (1,4 milhão);
operação industrial (1,3 milhão); e
metalmecânica (1,1 milhão).
O gerente-executivo do Observatório Nacional da Indústria e responsável pela realização do estudo, Márcio Guerra, avalia que as conclusões do Mapa do Trabalho Industrial ajudam o setor a projetar as necessidades de mão de obra e direcionar investimentos para atrair profissionais.
“No caso da indústria, olhar pra frente é importante para dimensionar a oferta, porque a estruturação de cursos requer um volume de investimentos”, diz.
Segundo ele, além de orientar a indústria, o estudo também pode auxiliar trabalhadores na escolha do futuro profissional.
“As empresas muitas vezes não encontram profissionais, e os jovens e as pessoas, que estão buscando posicionamento no mercado de trabalho, precisam de informação, até mesmo para escolher a sua carreira”, afirma.
Sul e Sudeste concentram demanda
O levantamento realizado pela CNI indica que as Regiões Sul e Sudeste vão concentrar 72% da demanda do setor por qualificação profissional até 2027.
A expectativa é que, somente no Sudeste, 5,7 milhões de profissionais precisarão passar por aprimoramentos. A maior fatia dessa demanda estará em São Paulo, com 4,2 milhões de trabalhadores a serem requalificados.
Especialista em mercado de trabalho do Observatório Nacional da Indústria, Anaely Machado afirma que o estudo vai ajudar a “orientar o planejamento de oferta de cursos de formação profissional”.
“A partir do momento que nós ofertamos cursos mais aderentes às necessidades do mercado de trabalho, nós garantimos que os trabalhadores que estão ingressando estejam mais preparados e com formação mais adequada para aquilo que o mercado precisa de fato”, diz.
Reprodução/TV Verdes Mares
Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgado nesta sexta-feira (11) estima que, entre 2025 e 2027, mais de 14 milhões de brasileiros precisarão se qualificar para se manter ou entrar em vagas de trabalho no setor industrial.
O levantamento aponta que a indústria precisará de 2,2 milhões de profissionais com qualificação inicial para ocupar novos postos ou para substituir trabalhadores que vão sair do mercado.
Até 2027, a CNI também projeta que 11,8 milhões de profissionais — já na indústria ou com formação — precisarão investir em novas qualificações para se manterem competitivos no mercado de trabalho.
Os dados constam do Mapa do Trabalho Industrial 2025-2027, da CNI, que serve para identificar demandas futuras por mão de obra e orientar investimentos em formação profissional para o setor nos próximos anos.
As projeções levam em conta as expectativas de crescimento da economia e do mercado de trabalho no Brasil, além do futuro cenário industrial com, por exemplo, a entrada de novas tecnologias.
Produtividade sobe 22% com adoção de tecnologias da indústria 4.0
Entre 2025 e 2027, a CNI projeta que o setor industrial deve registrar um crescimento econômico médio de quase 2%.
👨🏭No mesmo período, a expectativa é que sejam criadas 609.435 novas vagas na área ou em ocupações relacionadas ao setor. Esse estoque positivo de vagas está dentro dos 2,2 milhões de profissionais que precisarão ser qualificados para entrar no mercado industrial.
A pesquisa indica que a crescimento no número de postos de trabalho industriais será maior em vagas destinadas a pessoas com ensino superior (5%).
Haverá alta também em vagas de nível técnico (4,4%), médio (4,1%) e fundamental (2,4%).
Segundo o Mapa do Trabalho Industrial, até 2027, as áreas com maior demanda por qualificação profissional (para novas vagas ou para aprimoramento) serão:
logística e transporte (3,3 milhões de pessoas);
construção (1,4 milhão);
operação industrial (1,3 milhão); e
metalmecânica (1,1 milhão).
O gerente-executivo do Observatório Nacional da Indústria e responsável pela realização do estudo, Márcio Guerra, avalia que as conclusões do Mapa do Trabalho Industrial ajudam o setor a projetar as necessidades de mão de obra e direcionar investimentos para atrair profissionais.
“No caso da indústria, olhar pra frente é importante para dimensionar a oferta, porque a estruturação de cursos requer um volume de investimentos”, diz.
Segundo ele, além de orientar a indústria, o estudo também pode auxiliar trabalhadores na escolha do futuro profissional.
“As empresas muitas vezes não encontram profissionais, e os jovens e as pessoas, que estão buscando posicionamento no mercado de trabalho, precisam de informação, até mesmo para escolher a sua carreira”, afirma.
Sul e Sudeste concentram demanda
O levantamento realizado pela CNI indica que as Regiões Sul e Sudeste vão concentrar 72% da demanda do setor por qualificação profissional até 2027.
A expectativa é que, somente no Sudeste, 5,7 milhões de profissionais precisarão passar por aprimoramentos. A maior fatia dessa demanda estará em São Paulo, com 4,2 milhões de trabalhadores a serem requalificados.
Especialista em mercado de trabalho do Observatório Nacional da Indústria, Anaely Machado afirma que o estudo vai ajudar a “orientar o planejamento de oferta de cursos de formação profissional”.
“A partir do momento que nós ofertamos cursos mais aderentes às necessidades do mercado de trabalho, nós garantimos que os trabalhadores que estão ingressando estejam mais preparados e com formação mais adequada para aquilo que o mercado precisa de fato”, diz.
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