Ministro se reuniu com José Múcio (Defesa) e Arthur Lira (presidente da Câmara) ao longo da quarta; Lula recebeu Pacheco e Alcolumbre. Ainda não há data para o anúncio das medidas. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista a jornalistas
TV Globo/Reprodução
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (13) que o governo conseguiu convencer os ministros de áreas com maior orçamento sobre a necessidade de cortar gastos.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva prepara, há semanas, um pacote para tentar segurar a expansão desenfreada dos gastos públicos – um fenômeno que preocupa investidores, dificulta a execução das promessas de campanha e coloca em risco as metas fiscais do país.
Mais uma vez, perguntado nesta quarta, Haddad não quis detalhar as medidas previstas no pacote. Mas disse que o “princípio” por trás das medidas é de incluir, nas normas do novo arcabouço fiscal, o máximo possível de despesas.
“A regra geral foi estabelecida no ano passado. E aquilo que está saindo da regra geral, a gente tem que tentar colocar no mesmo guarda-chuva para que ele seja sustentável no tempo. Esse é o princípio”, afirmou Haddad.
“Os ministros foram submetidos a essa ideia, reagiram de várias maneiras, mas todos compreenderam a necessidade de nós termos sustentabilidade nos próximos anos. Se depender de mim, essa arquitetura deve ser de longo prazo no Brasil”, seguiu.
Ministros participam de novas reuniões para discutir o corte de gastos públicos
Haddad não esclareceu de quais ministros estava falando, e nem de quais “maneiras” eles reagiram. Os cortes devem atingir de maneira mais intensa seis ministérios:
Saúde
Educação
Previdência
Desenvolvimento Social
Trabalho e Emprego;
Defesa
Pacote não mexe em arrecadação e subsídios, diz Haddad
Ainda sobre o pacote a ser anunciado, Haddad confirmou nesta quarta que:
não haverá medidas para ampliar a arrecadação – como, por exemplo, a taxação de grandes fortunas;
não haverá, neste momento, revisão de subsídios (benefícios dados a setores da economia para estimular a produção ou abater custos, por exemplo).
“A programação é arcabouço [fiscal], neste momento. Nós estamos trabalhando com o fortalecimento do arcabouço. […] Os subsídios vão continuar sendo enfrentados, mas nesse conjunto de medidas nós estamos trabalhando a questão, a dinâmica do gasto, tá certo?”, disse a jornalistas.
TV Globo/Reprodução
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (13) que o governo conseguiu convencer os ministros de áreas com maior orçamento sobre a necessidade de cortar gastos.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva prepara, há semanas, um pacote para tentar segurar a expansão desenfreada dos gastos públicos – um fenômeno que preocupa investidores, dificulta a execução das promessas de campanha e coloca em risco as metas fiscais do país.
Mais uma vez, perguntado nesta quarta, Haddad não quis detalhar as medidas previstas no pacote. Mas disse que o “princípio” por trás das medidas é de incluir, nas normas do novo arcabouço fiscal, o máximo possível de despesas.
“A regra geral foi estabelecida no ano passado. E aquilo que está saindo da regra geral, a gente tem que tentar colocar no mesmo guarda-chuva para que ele seja sustentável no tempo. Esse é o princípio”, afirmou Haddad.
“Os ministros foram submetidos a essa ideia, reagiram de várias maneiras, mas todos compreenderam a necessidade de nós termos sustentabilidade nos próximos anos. Se depender de mim, essa arquitetura deve ser de longo prazo no Brasil”, seguiu.
Ministros participam de novas reuniões para discutir o corte de gastos públicos
Haddad não esclareceu de quais ministros estava falando, e nem de quais “maneiras” eles reagiram. Os cortes devem atingir de maneira mais intensa seis ministérios:
Saúde
Educação
Previdência
Desenvolvimento Social
Trabalho e Emprego;
Defesa
Pacote não mexe em arrecadação e subsídios, diz Haddad
Ainda sobre o pacote a ser anunciado, Haddad confirmou nesta quarta que:
não haverá medidas para ampliar a arrecadação – como, por exemplo, a taxação de grandes fortunas;
não haverá, neste momento, revisão de subsídios (benefícios dados a setores da economia para estimular a produção ou abater custos, por exemplo).
“A programação é arcabouço [fiscal], neste momento. Nós estamos trabalhando com o fortalecimento do arcabouço. […] Os subsídios vão continuar sendo enfrentados, mas nesse conjunto de medidas nós estamos trabalhando a questão, a dinâmica do gasto, tá certo?”, disse a jornalistas.
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