Lucro da Tesla tem queda de 71% no 1º trimestre, após adesão de Elon Musk à política

Em 2025, quando o bilionário passou a fazer parte do governo de Donald Trump e passou incentivar partidos de extrema direita, lucro da montadora caiu de US$ 1,1 bilhão para US$ 409 milhões. Presidente dos EUA, Donald Trump, em um Tesla junto com o bilionário Elon musk.
AP Photos
O lucro da Tesla caiu mais que 70% no primeiro trimestre deste ano, em um momento em que o fundador da empresa, o bilionário Elon Musk, passou a fazer parte do governo de Donald Trump nos Estados Unidos, e a incentivar partidos de extrema direita em eleições mundo afora.
Muitos investidores estão desanimados, alegando que Musk está distraído com seu papel na administração de Trump, chegando a propor a renúncia do empresário do cargo de CEO da Tesla.
Os resultados dão força ao argumento: a Tesla teve um lucro de US$ 409 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma redução de 71% em relação ao mesmo período de 2024 (US$ 1,1 bilhão).
O resultado do ano passado, inclusive, já representava uma queda de 55% em relação aos US$ 2,51 bilhões de 2023.
De acordo com a agência Associated Press, os analistas também esperavam uma receita menor neste ano, mas não uma queda tão acentuada. O mercado projetava uma receita de US$ 21,11 bilhões, mas a Tesla registrou ganhos de US$ 19,34 bilhões — 8,38% menor que a previsão.
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Elon Musk e a política
A empresa de Elon Musk vem sofrendo devido à proximidade que ele tem com o governo de Donald Trump. Lojas e carros da Tesla foram vandalizados em protestos, incluindo a destruição pública de um Model S em Londres.
As ações da Tesla caíram cerca de 50% desde o dia 17 de dezembro. Além da proximidade com o governo de Donald Trump, a Tesla também é afetada pela política de tarifas do governo americano.
Como consequência das tarifas cada vez mais altas entre Estados Unidos e China, a Tesla interrompeu as vendas de alguns veículos para o país asiático, como os Model S e X, além de parar de importar componentes de lá.
Tesla é destruído em protesto de Londres
Henry Nicholls/AFP
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