Agência citou o aumento da dívida e dos juros a níveis “mais altos” do que o observado em outros países soberanos com a mesma classificação para justificar a nova nota. Presidente dos EUA, Donald Trump, durante visita a Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Brian Snyder/ Reuters
A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a classificação de crédito dos Estados Unidos nesta sexta-feira (16). A nota da maior economia do mundo desceu em um degrau, de “AAA” para “AA1” e teve a perspectiva alterada de “negativa” para “estável”.
A agência citou o aumento da dívida e dos juros a níveis “que são significativamente mais altos do que os de [países] soberanos com classificação semelhante” para justificar a nova nota dos EUA.
“As sucessivas administrações e o Congresso dos EUA falharam em chegar a um acordo sobre medidas para reverter a tendência de grandes déficits fiscais anuais e custos crescentes de juros”, disse a Moody’s em um comunicado.
Nesta sexta-feira (16), por exemplo, os republicanos rejeitaram o projeto tributário do presidente norte-americano, Donald Trump. Esse era um passo importante para o líder da maior economia do mundo conseguir avançar no projeto.
Os republicanos estão divididos entre a linha-dura, que encara o pacote como sua melhor chance de cortar gastos, e os republicanos mais moderados de distritos competitivos, que alertaram que cortes de gastos mais profundos em programas da rede de segurança social podem colocar em risco a maioria republicana da Câmara de 220 a 213 cadeiras nas eleições de meio de mandato de 2026.
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Nota de crédito: o que é e para que serve
A nota de crédito é dada por agências de classificação de risco para países que emitem dívida e serve, basicamente, como um selo de qualidade que assegura aos investidores um menor risco de calotes — ou seja, é o que indica a capacidade de um país de honrar os pagamentos de suas dívidas.
Essa nota é geralmente representada por letras, números e sinais matemáticos, e vão normalmente de D — que é a nota mais baixa — até a classificação AAA, que é a nota mais alta.
As notas ainda são classificadas em dois grupos principais: grau especulativo e grau de investimento. É a partir dessa nota de risco que os investidores podem avaliar se compensa investir capital naquele país, se existe chance de ganhos que compensem o risco de perder o capital investido — e se a economia desse país é estável ou instável.
Brian Snyder/ Reuters
A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a classificação de crédito dos Estados Unidos nesta sexta-feira (16). A nota da maior economia do mundo desceu em um degrau, de “AAA” para “AA1” e teve a perspectiva alterada de “negativa” para “estável”.
A agência citou o aumento da dívida e dos juros a níveis “que são significativamente mais altos do que os de [países] soberanos com classificação semelhante” para justificar a nova nota dos EUA.
“As sucessivas administrações e o Congresso dos EUA falharam em chegar a um acordo sobre medidas para reverter a tendência de grandes déficits fiscais anuais e custos crescentes de juros”, disse a Moody’s em um comunicado.
Nesta sexta-feira (16), por exemplo, os republicanos rejeitaram o projeto tributário do presidente norte-americano, Donald Trump. Esse era um passo importante para o líder da maior economia do mundo conseguir avançar no projeto.
Os republicanos estão divididos entre a linha-dura, que encara o pacote como sua melhor chance de cortar gastos, e os republicanos mais moderados de distritos competitivos, que alertaram que cortes de gastos mais profundos em programas da rede de segurança social podem colocar em risco a maioria republicana da Câmara de 220 a 213 cadeiras nas eleições de meio de mandato de 2026.
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A nota de crédito é dada por agências de classificação de risco para países que emitem dívida e serve, basicamente, como um selo de qualidade que assegura aos investidores um menor risco de calotes — ou seja, é o que indica a capacidade de um país de honrar os pagamentos de suas dívidas.
Essa nota é geralmente representada por letras, números e sinais matemáticos, e vão normalmente de D — que é a nota mais baixa — até a classificação AAA, que é a nota mais alta.
As notas ainda são classificadas em dois grupos principais: grau especulativo e grau de investimento. É a partir dessa nota de risco que os investidores podem avaliar se compensa investir capital naquele país, se existe chance de ganhos que compensem o risco de perder o capital investido — e se a economia desse país é estável ou instável.
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