Durante discurso, presidente também cobrou a Anvisa por mais celeridade na produção de medicamentos. Lula volta a citar ‘marolinha’ em crise de 2008 e diz que Brasil vive ‘bom momento’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil ‘vive um bom momento’ ao avaliar o cenário econômico atual durante um evento, no início da tarde desta sexta-feira (23), no interior de São Paulo.
A declaração foi dada em Hortolândia (SP), enquanto discursava na cerimônia de inauguração de uma fábrica de medicamentos. Lula relembrou e comparou a situação do país com o pós-crise de 2008, que na época chamou de ‘marolinha’.
“Eu disse que aqui no Brasil seria o último país a pegar a crise e o primeiro a sair. E aconteceu exatamente aquilo que a gente previa. A crise aqui foi uma marolinha e nós que caímos no 2009 e 2010, quando deixamos a economia, a economia crescia 7,5%, o varejo crescia quase 14%, e esse país estava com a inflação controlada”.
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O presidente, que voltou ao cargo em 2023, após o governo de Jair Bolsonaro (PL), disse ainda que encontrou obras paralisadas ao assumir seu terceiro mandato, mas que foram retomadas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Já foi lançado o PAC, as obras já estão em andamento, as coisas estão sendo já colhidas e nós podemos dizer para vocês hoje, aqui em Hortolândia, o Brasil vive outra vez um bom momento”, avalia o presidente.
“A massa salarial está crescendo, o salário mínimo está crescendo, a inflação está controlada. A gente percebe que a indústria está crescendo como há muito tempo não crescia, a gente percebe que a gente está importando, já abrimos 171 novos mercados para os produtos brasileiros e o Brasil voltou a participar da geopolítica internacional”.
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Lula em inauguração de fábrica em Hortolândia, no interior de São Paulo
Reprodução/CanalGov
Cobrança à Anvisa
No final do discurso, Lula também fez uma cobrança pública à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por mais celeridade na liberação do registro de remédios e disse que a agência reguladora precisa “andar um pouco mais rápido” para aprovar a liberação de medicamentos.
No Brasil, cabe à Anvisa os procedimentos de análise e liberação do uso de medicamentos, com registro, no território nacional. “Não é possível o povo não poder comprar remédio porque a Anvisa não libera. Essa é uma demanda que nós vamos tentar resolver”, disse Lula.
“Quando algum companheiro da Anvisa perceber que algum parente dele morreu porque um remédio que poderia ser produzido aqui não foi porque eles não permitiram, aí a gente vai conseguir que ela seja mais rápida e atenda melhor os interesses do nosso país”, completou.
Nova fábrica de medicamentos
A nova fábrica da EMS, inaugurada por Lula durante o evento, é a primeira do Brasil a produzir polipeptídeo sintético e será voltada à produção de tratamentos para diabetes e obesidade. A substância possibilita a redução de efeitos colaterais e custos para pacientes.
O investimento é de R$ 70 milhões. A inauguração ocorre na mesma semana em que a farmacêutica recebeu aprovação de financiamento de R$ 500 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a produção de novos medicamentos.
Serão oito medicamentos genéricos, seis deles inéditos no Brasil, para diabetes e câncer (tratamento da leucemia mieloide crônica, câncer de próstata e carcinoma de células renais). Além disso, com os recursos estão previstas 17 inovações em anti-inflamatórios, antialérgicos, analgésicos e outros medicamentos para ansiedade, insônia e náusea.
Farmacêutica EMS
Divulgação
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A declaração foi dada em Hortolândia (SP), enquanto discursava na cerimônia de inauguração de uma fábrica de medicamentos. Lula relembrou e comparou a situação do país com o pós-crise de 2008, que na época chamou de ‘marolinha’.
“Eu disse que aqui no Brasil seria o último país a pegar a crise e o primeiro a sair. E aconteceu exatamente aquilo que a gente previa. A crise aqui foi uma marolinha e nós que caímos no 2009 e 2010, quando deixamos a economia, a economia crescia 7,5%, o varejo crescia quase 14%, e esse país estava com a inflação controlada”.
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O presidente, que voltou ao cargo em 2023, após o governo de Jair Bolsonaro (PL), disse ainda que encontrou obras paralisadas ao assumir seu terceiro mandato, mas que foram retomadas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
“Já foi lançado o PAC, as obras já estão em andamento, as coisas estão sendo já colhidas e nós podemos dizer para vocês hoje, aqui em Hortolândia, o Brasil vive outra vez um bom momento”, avalia o presidente.
“A massa salarial está crescendo, o salário mínimo está crescendo, a inflação está controlada. A gente percebe que a indústria está crescendo como há muito tempo não crescia, a gente percebe que a gente está importando, já abrimos 171 novos mercados para os produtos brasileiros e o Brasil voltou a participar da geopolítica internacional”.
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Lula em inauguração de fábrica em Hortolândia, no interior de São Paulo
Reprodução/CanalGov
Cobrança à Anvisa
No final do discurso, Lula também fez uma cobrança pública à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por mais celeridade na liberação do registro de remédios e disse que a agência reguladora precisa “andar um pouco mais rápido” para aprovar a liberação de medicamentos.
No Brasil, cabe à Anvisa os procedimentos de análise e liberação do uso de medicamentos, com registro, no território nacional. “Não é possível o povo não poder comprar remédio porque a Anvisa não libera. Essa é uma demanda que nós vamos tentar resolver”, disse Lula.
“Quando algum companheiro da Anvisa perceber que algum parente dele morreu porque um remédio que poderia ser produzido aqui não foi porque eles não permitiram, aí a gente vai conseguir que ela seja mais rápida e atenda melhor os interesses do nosso país”, completou.
Nova fábrica de medicamentos
A nova fábrica da EMS, inaugurada por Lula durante o evento, é a primeira do Brasil a produzir polipeptídeo sintético e será voltada à produção de tratamentos para diabetes e obesidade. A substância possibilita a redução de efeitos colaterais e custos para pacientes.
O investimento é de R$ 70 milhões. A inauguração ocorre na mesma semana em que a farmacêutica recebeu aprovação de financiamento de R$ 500 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a produção de novos medicamentos.
Serão oito medicamentos genéricos, seis deles inéditos no Brasil, para diabetes e câncer (tratamento da leucemia mieloide crônica, câncer de próstata e carcinoma de células renais). Além disso, com os recursos estão previstas 17 inovações em anti-inflamatórios, antialérgicos, analgésicos e outros medicamentos para ansiedade, insônia e náusea.
Farmacêutica EMS
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