Senacon pediu também que sejam apresentadas medidas que podem ser tomadas para dirimir eventuais problemas. Falhas mundiais estão relacionadas a sistemas que utilizam o Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), ligada ao Ministério da Justiça, pediu para os bancos prestarem esclarecimentos sobre o impacto do apagão cibernético para o serviço prestado aos clientes no Brasil.
A Senacon pediu também que sejam apresentadas medidas que podem ser tomadas para dirimir eventuais problemas.
“Pede-se que seja encaminhado à Senacon, informações sobre, em que medida, o referido apagão cibernético atingiu os consumidores do serviço bancário no país e, sendo pertinente, quais ações adotadas para minimizar prejuízos”, solicita o ofício da secretaria enviado para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O problema está relacionado a sistemas que utilizam o Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital. Isso causou atrasos em voos, além de ter prejudicado serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo.
O apagão afetou alguns bancos e fintechs brasileiros, que, ao longo desta sexta-feira (19), apresentaram problemas em seus aplicativos.
Apagão cibernético estraga viagem planejada por 1 ano de 20 pessoas de uma mesma família
Impacto no Brasil é menor
Até o início da tarde, a falha impactava no Brasil sistemas de alguns bancos e aeroportos, além de um hospital no Brasil.
Em outros países, porém, o impacto foi ainda maior: as três maiores companhias aéreas americanas cancelaram centenas de voos partindo dos Estados Unidos, enquanto as emissoras Sky News, do Reino Unido, e a ABC, da Austrália, ficaram fora do ar.
O problema foi causado por uma atualização numa versão da ferramenta de cibersegurança Falcon voltada para Windows. O programa é desenvolvido pela empresa CrowdStrike e funciona como uma espécie de antivírus para empresas.
Dois fatores podem explicar por que a falha não impactou tanto as operações no Brasil, segundo o diretor de tecnologia da Sage Networks, Thiago Ayub:
🌎 A CrowdStrike tem uma base de clientes pequena no Brasil em comparação com os EUA, por exemplo;
⌚ A atualização que causou o incidente foi liberada de madrugada no Brasil – a Microsoft estima que os sistemas tenham sido impactados à 1h09, no horário de Brasília.
Para uma empresa ter sido afetada pela pane, ela precisa usar o sistema Windows, ser cliente do sistema de segurança da CrowdStrikee ter permitido a atualização da ferramenta, segundo Ayub.
“No Brasil, o impacto tem sido notavelmente menor do que em outros países devido a combinação desses fatores por aqui ser menor, até por um menor alcance comercial por aqui do produto que deu defeito”, afirmou.
O problema não afeta computadores pessoais. “Usuários domésticos que usam Windows estão ilesos pois a versão do produto da CrowdStrike que foi afetado é vendido apenas para empresas”.
A Senacon pediu também que sejam apresentadas medidas que podem ser tomadas para dirimir eventuais problemas.
“Pede-se que seja encaminhado à Senacon, informações sobre, em que medida, o referido apagão cibernético atingiu os consumidores do serviço bancário no país e, sendo pertinente, quais ações adotadas para minimizar prejuízos”, solicita o ofício da secretaria enviado para a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O problema está relacionado a sistemas que utilizam o Windows na empresa CrowdStrike, uma fornecedora de serviços de segurança digital. Isso causou atrasos em voos, além de ter prejudicado serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo.
O apagão afetou alguns bancos e fintechs brasileiros, que, ao longo desta sexta-feira (19), apresentaram problemas em seus aplicativos.
Apagão cibernético estraga viagem planejada por 1 ano de 20 pessoas de uma mesma família
Impacto no Brasil é menor
Até o início da tarde, a falha impactava no Brasil sistemas de alguns bancos e aeroportos, além de um hospital no Brasil.
Em outros países, porém, o impacto foi ainda maior: as três maiores companhias aéreas americanas cancelaram centenas de voos partindo dos Estados Unidos, enquanto as emissoras Sky News, do Reino Unido, e a ABC, da Austrália, ficaram fora do ar.
O problema foi causado por uma atualização numa versão da ferramenta de cibersegurança Falcon voltada para Windows. O programa é desenvolvido pela empresa CrowdStrike e funciona como uma espécie de antivírus para empresas.
Dois fatores podem explicar por que a falha não impactou tanto as operações no Brasil, segundo o diretor de tecnologia da Sage Networks, Thiago Ayub:
🌎 A CrowdStrike tem uma base de clientes pequena no Brasil em comparação com os EUA, por exemplo;
⌚ A atualização que causou o incidente foi liberada de madrugada no Brasil – a Microsoft estima que os sistemas tenham sido impactados à 1h09, no horário de Brasília.
Para uma empresa ter sido afetada pela pane, ela precisa usar o sistema Windows, ser cliente do sistema de segurança da CrowdStrikee ter permitido a atualização da ferramenta, segundo Ayub.
“No Brasil, o impacto tem sido notavelmente menor do que em outros países devido a combinação desses fatores por aqui ser menor, até por um menor alcance comercial por aqui do produto que deu defeito”, afirmou.
O problema não afeta computadores pessoais. “Usuários domésticos que usam Windows estão ilesos pois a versão do produto da CrowdStrike que foi afetado é vendido apenas para empresas”.
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